Diagnóstico Local – As vozes do território
- geral09776
- 25 de nov.
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As primeiras sessões de diagnóstico realizadas em outubro mobilizaram os municípios de Ílhavo, Vagos, Águeda, Anadia e Albergaria-a-Velha. Já em novembro, o percurso continuou em Sever do Vouga, Aveiro e Murtosa, consolidando um processo que se tem revelado central para o projeto.
Nestes encontros, o Aveiro Impact HUB esteve lado a lado com quem vive e trabalha diariamente no território — instituições, associações, agentes comunitários e iniciativas locais — para ouvir as suas vozes, identificar necessidades reais, mapear desafios emergentes e descobrir oportunidades específicas para a inovação social. Mais do que recolher informação, estas sessões foram espaços de partilha e cooperação, onde se criaram sinergias e se fortaleceu o ecossistema local. Através delas, conseguimos mobilizar e aproximar organizações às oportunidades gratuitas disponibilizadas pelo AIH, como mentoria, formação, programas de incubação e aceleração, além da integração em redes de parcerias.
Até ao momento, os diagnósticos revelaram um conjunto de necessidades muito significativas para a Região de Aveiro:
Envelhecimento da população e isolamento dos idosos – exigindo respostas inovadoras de proximidade e apoio comunitário.
Desemprego e falta de oportunidades de trabalho – criando vulnerabilidades económicas e sociais que pedem novas formas de inclusão e empregabilidade.
Falta de perspetivas para jovens e abandono escolar – reforçando a urgência de iniciativas que promovam motivação, capacitação e oportunidades de participação ativa.
Saúde e bem-estar físico e mental – necessidade de respostas mais acessíveis e integradas, capazes de apoiar indivíduos e comunidades.
Inclusão de pessoas com deficiência e migrantes – importância de ambientes mais acessíveis, diversos e acolhedores.
Mobilidade e transporte insuficientes – limitando o acesso a serviços, oportunidades de trabalho e participação social.
Sustentabilidade ambiental – prioridade transversal, refletindo a consciência crescente sobre práticas responsáveis e soluções de economia circular.
Em conjunto, estas necessidades mostram que os desafios da região são complexos e interligados, mas também revelam oportunidades para que a inovação social se afirme como motor de transformação, criando respostas colaborativas e sustentáveis que devolvam esperança e qualidade de vida às comunidades.Cada sessão reforçou uma ideia essencial: qualquer entidade pode ser impulsionadora de inovação social. Seja uma IPSS, uma associação cultural ou juvenil, uma coletividade desportiva, um grupo ligado à saúde, educação, inclusão, sustentabilidade, cultura ou artesanato — todas têm um papel fundamental na criação de respostas colaborativas e transformadoras para os desafios locais.
Em dezembro teremos as sessões em Ovar, Estarreja e Oliveira do Bairro.


















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